27 junho 2012

Meg Cabot

Meio que abandonei o blog esses dias (viagens, São Jõao... e olha que a UFBa está em greve, se não seria pior hahaha!), mas voltei rapidinho aqui para dar uma boa notícia para os fãs da Meg que desejam completar suas coleções de livros! 
Soube pelo blog da Melina Souza que a Livraria Curitiba está vendendo vários títulos da Meg por 9.90, 14.90 e 19.90! Grande oportunidade, já que geralmente os preços dos livros dela são bem elevados, han?!
E se você não mora em Curitiba, como eu, pode pedir pelo site! A partir de 99,90 reais o frete é grátis! Ou você pode também juntar um grupo de pessoas e rachar o frete ;) Acho que vale muito a pena! 


Em breve vou atualizar melhor este meu canto... estou pensando em algumas novidades e em um novo layout! 

Beijos!

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06 junho 2012

Para sempre

Junho está chegando com tudo.  É o mês de muitos santos  famosos: Santo Antônio (quem já colocou o seu de cabeça pra baixo aí?!), São João (melhor festa nordestina ever!), São Pedro, etc.  Porém, a data mais apelativa deste mês nada tem a ver com os santos. O dia 12 não é conhecido por ser o dia de Santo Onofre (santoquem?!). O maior estigma do dia 12 é o de carregar o  título de "Dia dos namorados" no Brasil. Enquanto o resto do mundo comemora no dia 14 de fevereiro o dia do amor, a sagaz industria brasileira inventou de criar um novo dia para comemorar o amor entre casais, 6 meses após o Natal, em um período que antes as pessoas não tinham muitos motivos para comprar coisas. O dia dos namorados é uma data comercial?! Sim. Muitas empresas se aproveitam dessas datas para promoverem seus produtos? Óbvio.
Mas eu prefiro encarar esta data mais como um incentivo para expressar melhor o meu sentimento com o meu lindinho; talvez eu possa não ter sido clara em alguns outros momentos do ano. E a industria aproveita muito bem esse momento; "é uma data comercial, mas vamos celebrar" que muitas pessoas já sinalizam. A indústria cinematográfica, então, não poderia ficar de fora. Preparem-se para um mês de lançamento de romances e comédias românticas no Brasil, pois tudo o que deveria ter sido lançado depois dos lançamentos do 14 de fevereiro dos EUA a indutria brasileira lançará agora, podem apostar. Acontece que... eu não consigo passar muito tempo sem ver um bom filme. E no início do ano estava procurando por novos romances lançados no EUA e encontrei o "The Vow", protagonizado pelo Channing Tatum e pela Rachel McAdams <3 Fiz o download do torrent (afinal, para uso pessoal ainda não é crime no Brasil) e assisti em seguida. Que filme fofo, meu Deus! Uma história baseada em fatos reais, não só de amor, mas sobretudo de perseverança e de fidelidade. Não vou fazer a resenha do mesmo aqui pois vocês podem encontrar críticas sobre o mesmo em diversos sites especializados.

             







O que importa aqui agora é que quando vi a Novo Conceito lançando o livro "Para Sempre" eu nem me empolguei muito, por três motivos: primeiro, porque odeio quando os livros são lançados aqui só por conta de futuros lançamento de Hollywood, como se o livro fosse decorrente do sucesso do filme. Segundo, porque eu já havia visto o filme e sempre prefiro primeiro ler e depois assisti. Como tinha quebrado minha regra, não estava tão empolgada. E terceiro, porque a capa do livro é o casal do filme. Why, God?! Sou resistente a comprar livros com capas de casais reais, confesso. Mas costumo ceder muito (o Sparks que o diga), e isto está me incomodando.  
 Mas minha irmã acabou comprando o livro! Que decepção quando ele chegou aqui em casa: fininho, coitado! Mas não é que eu me supreendi? Kim, em primeira pessoa, contra a história do drama que viveu ao lado de sua mulher, por quem se apaixonou duas vezes. Mesmo depois de uma grande tragédia, ele mantém os votos que fez três semanas antes, no casamento dos dois, e é fiel à mulher que ama, mesmo esta estando com sérias sequelas do acidente: Krickitt tem amnésia - não lembra de nada que aconteceu em sua vida nos últimos anos, muito menos que é casada -, além de várias outras lesões pelo corpo e se comporta agora como uma criança mimada. E agora ele tem como meta reconquistar o amor da vida dele, para que eles possam continuar juntos a vida que recém-começaram.
O livro foi adaptador com muitas mudanças para o cinema, e só quando lemos a história é que percebemos alguns detalhes, como a fé inabalável de ambos, que sustentou e curou o casal e o amor dos dois. É um livro rápido e de fácil leitura, mas engana-se quem acha que é uma história qualquer... eu me emocionava com o sentimento que ele descrevia a cada página. Que amor lindo de Deus é esse?! Podemos perceber que como Kim não é um escritor e nem um profissional, os capítulos falham às vezes no modo da narrativa e pela falta de alguns detalhes, mas faz-se necessário lembrar que eles queriam apenas relatar a história de ambos, e para a passar a mensagem que eles passaram não precisa ser nenhum PHD em escrita.
Portanto, se vocês querem adoçar o mês dos namorados com um pouco mais de amor, recomendo que vocês dêem uma chance para a história do casal Carpenter. Afinal, quantas pessoas neste mundo caótico em que vivemos você acredita que seria capaz de manter um voto desses?!

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01 junho 2012

Amanhã você vai entender



Estava louca para ler esse livro há algum tempo já. Fala sério, olhem a capa dele, que perfeição. As letras, as cores, NY nos 70. A capa brasileira deu mil a zero na norte-americana. Queria comprar só pelo simples fato de o ter enfeitando a minha estante - faz bem pros olhos, sabe?!
Mas eis que li a sinopse e aí que ele entrou na minha wishlist na mesma hora (plim plim!). Não resisto a histórias contadas por crianças com mentes tão criativas e sagazes como a da personagem do livro, Miranda – porém, não pense que esse é um livro somente para crianças... de forma alguma! Como eu viajei ano passado de intercâmbio, acabei deixando pra comprar o livro só agora na volta; ele chegou aqui em casa essa semana e dois dias depois eu já estou órfã do encanto que ele me proporcionou. O livro conta a história de Miranda Sinclair, uma típica garota de 12 anos. Aliás, não tão típica assim: Miranda está em meio a um grande enigma. Seu melhor amigo Sal apanhou de um garoto mais velho, sem um motivo aparente.


E desde este incidente, Sal passou a ignorá-la. Sal e Miranda são vizinhos, cresceram juntos, estudam juntos, e enfrentavam juntos diariamente a mesma rotina de volta pra casa: atravessavam juntos as mesmas avenidas, e passavam corajosos pelo bando de meninos mais velhos que sempre estavam na garagem do outro lado da rua gritando coisas provocativas e pelo maluco da esquina, que insita em dar chutes no ar e dormir com a cabeça debaixo da caixa de correios. E para completar, ela passa a receber bilhetes de um desconhecido, que aparentemente invadiu sua casa, e que afirma que vai salvar a vida de seu melhor amigo, Sal. São mensagens anônimas, com letras garranchudas e sempre com um conteúdo muito, muito estranho.
Foi uma delícia ser apresentada a esse universo infantil de décadas atrás. O fato da história não se passar nos dias de hoje só engrandece o livro, pois vemos crianças de verdade: crianças sem malícia, com a imaginação a mil, que brincam na ruas e não são bombardeadas com tantas tecnologias como as crianças de hoje. E acompanhar a vida de Miranda também nos lembra um pouco da nossa época de infância: os melhores amigos, as panelinhas, os medos, as briguinhas, etc.
“Amanhã você vai entender” é um livro para todas as idades. O que Miranda me contou enquanto estive com ela me fez refletir na vida, nas amizades, e até em questões maiores, como o que o futuro nos trará, o que o “amanhã” espera pra nós, de acordo com as consquências do que fazemos e acreditamos hoje. É um livro com uma narrativa super simples e que flui rapidamente, como se realmente estivéssemos ouvindo uma criança nos contar algo. E o enredo é muito diferente do que eu imaginava: fui apresentada a uma história muito intrigante e que me custou adivinhar o final. Outro ponto positivo no livro é a forma como a autora inicia os capítulos. A maioria deles são iniciados com a palavra "COISA", como se fosse anotações infantis mesmo, compleatadas com algo relacionado ao capítulo. Como por exemplo: "coisas que perdemos", "coisas em um elevador". O trabalho de Rebecca Stead foi espetacular, criando personagens intrigantes, com vidas diferentes, que se entrelaçam no decorrer do livro.
Sei que lendo a resenha o livro pode não parecer grande coisa, mas eu mesma não esperava que Miranda me cativasse tanto! Acho que nunca vou conseguir transcrever o misto de sensações que senti ao ler AVVE, e por isso peço que vocês também deem uma chance ao mistério de Miranda e tirem a prova real! E então, depois vocês vão entender porque eu estou insistindo tanto que vocês também coloquem este livro na wishlist de vocês. 
"(...) o tempo é ardiloso: guarda hoje momentos que só amanhã você vai entender." 


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