24 maio 2012

Um livro e um cappuccino

e alguns torrões de açúcar, por favor. 

Não sei se vocês sabem, mas hoje é o dia mundial do café. Mas este post não é em homenagem deste grão marrom  que muitos adoram e outros não suportam nem o cheiro - eu, particularmente, gosto muito... só não bebo muito pra não viciar... mas não resisto a um cappuccino ou a algum shake. Resolvi trazer este post para cá porque lembrei que adoro ler com uma boa xícara do lado. Seja ela de café (alguém já colocou pedaços de chocolate dentro do café?), cappuccino com canela, chocolate quente, sucos, chazinhos e outros. Juntando uma xícara bem cheia com um bom livro, e com os devidos cuidados para não arruinar o mesmo, existe algo que seja mais perfeito? A não ser, é claro, que esteja chovendo lá fora e que o barulho dos pingos sobre o chão da rua façam parte da trilha sonora do dia! Aí eu sou feliz. Aliás, são as coisas mais simples que me fazem felizes. 

Por isso eu gosto tanto da proposta dos diversos cafés que existem por aí, nas ruas e nas livrarias. Eles formam um ambiente tranquilo, propício à leitura e com diversas opções de sabores para tornar o livro ainda mais prazeroso - e com diversas opções de preços também - a maioria bem salgado, vamos combinar.

E vocês, o que costuma acompanhar a leitura de vocês? Uma bebida, um lanchinho, uma música de fundo, o barulho das suas irmãs menores?

xoxo



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23 maio 2012

O melhor de mim

Desde que voltei do intercâmbio eu não tinha feito nenhuma compra desesperada de livros. E isso é uma vitória, quem me conhece sabe! Então, eis que eu volto pra faculdade, eis que arrumo um novo estágio, eis que recebe o meu primeiro salário... eis que não resisti. Tantas coisas foram publicadas nesses últimos oito meses, mas eu me atei a comprar os últimos volumes do Sparks que eu não tinha ainda... e por isso vou inaugurar a seção de resenhas do blog dando os meus pitacos sobre "O melhor de mim"  - não se preocupem, eu leio outros autores e gêneros, ok? Hahaha


 "Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante para desafiar todas as convenções de Oriental, a pequena cidade em que moravam. Nascido em uma família de criminosos, o solitário Dawson acreditava que seu sentimento por Amanda lhe daria a força necessária para fugir do destino sombrio que parecia traçado para ele. Ela, uma garota bonita e de família tradicional, que sonhava entrar para uma universidade de renome, via no namorado um porto seguro para toda a sua paixão e seu espírito livre. Infelizmente, quando o verão do último ano de escola chegou ao fim, a realidade os separou de maneira cruel e implacável. Vinte e cinco anos depois, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson, acobertou o namoro do casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois." (SARAIVA - COMPRE AQUI)


"O melhor de mim" é um típico livro do Nicholas: um casal apaixonado, e o destino contra. Se passa na Carolina do Norte, e existem encontros amorosos explosivos e dolorosos momentos de doença e de mortes. Com certeza isso te fará lembrar de outras obras do autor, não?! Confesso que até eu já estou ficando um pouco enjoada - acabei de ler dois livros dele seguidos -, mas sempre resolvo dar uma chance ao Sparks. 

Somos apresentados, no início, a Dawson Cole, um misterioso homem que mesmo tendo nascido em uma família de valentões crimosos acreditava que o amor era o ponto de escape dos seus problemas. Ele, que fora um jovem solitário e calado, apaixonou-se por Amanda Collier, uma garota bonita de família tradicional, que correspondia plenamente aos seus sentimentos e anseios. Dizem que o primeiro amor a gente nunca esquece, não é? E foi exatamente isso o que aconteceu com ambos. Com um "Q" de Romeu e Julieta, as duas famílias acabam interferindo no romance, e justamente no verão do último ano da escola, a realidade os separou de uma forma bem cruel. 

A história que nos é contada por Nicholas começa justamente 25 anos depois da separação. Dawson mora em outro estado e Amanda, que ingressou na faculdade e se formou, é casada e possui 3 filhos. 25 anos depois, o destino acobertara pegar uma pegadinha nos dois, convocando que ambos regressem à Orietal: Tuck, o homem que anos antes acolhera Dawson quando este fugiu de sua família, e que por consequência também  acorbertara o romance dos dois,  falecera. Tuck, que parece ter sido um homclarem tão misterioso quanto Dawson, deixa expressa com o seu advogado a necessidade que tem de que Amanda e Dawson estejam presentes no seu funeral.

E é no fim de semana após a morte de Tuck que eles se reencontram, após 25 anos. É nesse espaço de tempo que ambos são surpreendidos por sentimentos do passado que sobreviveram e estavam ocultos em algum lugar dentro de cada um. Tuck, em um estilo à la "Ps: Eu te amo", deixa cartas endereçadas para os dois, com claras intenções de que todas as perguntas que tanto Dawson quanto Amanda faziam para si secretamente fossem respondidas. Perguntas como "E se a gente tivesse ficado junto...", "Será que ele ainda pensa em mim?"....

Um final de semana não é um espaço de tempo considerável para que tudo seja resolvido, mas com certeza tanto Dawson quanto Amanda passaram pelo final de semana mais marcante de suas vidas. Nicholas parece reafirmar a ideia que se destaca em seus outros livros: que o amor verdadeiro é uma força de tamanha intensidade que nem o tempo nem a distância conseguem destruí-lo. 

O romance envolvem outros personagem que completam a trama, com os primos de Dawson, um advogado amigo de Tuck, a família do médico da cidade, e a vida de todos convergem neste fim de semana de amor e de tragédias. 

Confesso que comecei o livro muito mais empolgada do que terminei. Os capítulos iniciais são um tanto maçantes, quando ele descreve a vida atual de cada um, ma a partir do momento em que Nicholas narra os episódios da juventude dos dois, que são bem bonitos,  tudo muda, e é possível ver o amor dos dois de uma forma bem natural: os passeios, as implicações, as birras, as reconciliações... e até certo ponto, para os mais apaixonados, dá para se identificar bastante. É na sequência final, contudo, que o livro me desgostou um pouco;  enquanto lia tinha um misto de sentimentos por conta da beleza dos diálogos e pela sensação de estar lendo um pouco mais do mesmo... Não decidi ainda se gostei ou não da novela, mas, pelo menos, acabei o livro com uma certeza: as pessoas que amamos nunca serão substituídas.

"Afinal de contas, o amor sempre diz mais sobre quem sente do que sobre a pessoa amada."
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19 maio 2012

Sparks and Me




Minha relação com o maior best-seller atual - odeio esse título, talvez se o tivesse conhecido hoje em dia nem levaria o Nicholas à sério - começa nos remotos anos de 2004. Há quase dez anos atrás, a então pessoa que vós fala aqui com 14 anos, erã fã de carteirinha da temporada da época de Malhação. Guilherme Berenguer, Vagabanda e um grupo de amigos em comum que curtiam o mesmo me fizeram vidrar naquela temporada - até vencer um concurso pra almoçar com o Berenguer eu consegui (lembrem-se que eu tinha 14, ok?!), mas isso não é tema para agora. O fato é que eu realmente acompanhei bem a temporada: lia sobre os próximos capítulos, discutia, acompanhava os atores, escrevia fics, buscava informações diversas. E eis que em uma dessas minhas buscas eu acabei descobrindo que muitos acreditavam que os autores da época tinham se baseado num certo filme chamado "Um amor para recordar" para escrever a temporada. A louca, óbvio, tinha que descobri qual era esse filme. Catei dias depois o DVD numa locadora aqui perto e assisti 1, 2, 3 vezes seguidas. Sim, a história até tinha certa similaridade, mas era tão mais pura, tão mais triste e bela. 



Eu sempre gostei de romances, mas eu acredito que nem tudo da vida sempre termina com finais felizes. E não é que descobri que o danado do filme fora baseado num livro? Pronto, eu tinha que ter. Tinha que ler. Mãe! Porém, como o mercado literário no Brasil é como é, o livro só havia sido lançado uma vez e já estava esgotado há meses. Ou anos. Só achava o livro em português de Portugal pra importar. Veja bem. Nesse meio tempo, eu tinha locado um filme chamado "Diário de uma Paixão" e não sei porque resolvi assistir o bendito às duas da manhã. Às três da manhã, quando já havia entendido tudo, eram só eu, o silêncio e as minhas lágrimas na madrugada - quem viu, sabe. No final do filme, nos créditos, descobri que este também tinha sido baseado num livro. Do Nicholas Sparks. E naquele momento decidi que, se minha vida tivesse roteiro, gostaria que o Sparks pudesse dar algumas de suas pitadas de romance às vezes. 



Nem corri pelo livro, ele não tinha nada disponível no Brasil mesmo. A minha alternativa, foi recorrer aos ebooks - e aí descobri que ele não tinha só dois livros lançados, mas quase uns dez. Li todos compulsivamente, como se fossem fugir a qualquer momento. Cheguei a cogitar a fazer até impressões própria. Só não entendia como ele ainda não era falado no Brasil. Será que era por suas famas em finais tristes? Pois, de finais felizes, já estávamos cheios de comédias românticas bonitinhas por aí... Estava faltando alguém pra falar com realidade e sentimento. Mas foi preciso que ele lançasse Querido John (2010!!!)  e filmasse com um galã de Hollywood para que as editoras brasileiras voltassem sua atenção para ele. Ah, a luz no fim do túnel! E tudo se intensificou mais depois do momento Disney, com filmes protagonizados por estrelas teens (Um Homem de Sorte e A Última Música). Confesso que a popularização do Sparks me deixou em primeiro momento muito feliz (agora tenho todos os livros na minha estante!), porém também um pouco enciumada. São tantos novos fãs, tantos novos títulos por pressão do mercado... ainda gosto das coisas mais reservadas e com mais conteúdo.  Mas pelo menos agora a maioria dos livros foi publicado e até tenho foto com o divo. Porque, além de escrever histórias lindas, ele é um charme também.



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Aceita uma xícara de chá?!

Érhh... 1,2,3... testando! Estamos no meio de maio - diz a lenda que é outono aqui em Salvador, oi?! - e cá estou eu na tentativa de fazer este blog vingar. Eu já possuía este domínio desde 2000 e bolinhas e às vezes postava aqui textos de desabafos típicos de uma adolescente em crise - que já foram devidamente apagados, óbveeeo. Quando eu tinha meus 14-16 anos eu descobri que havia uma coisa que eu gostava muito de fazer: escrever. Sempre li bastante, mas lembro que foi por essa época que comecei a encostar o lápis no papel (ou o dedo no teclado) e apresentar o mundo os meus pontos de vistas, através de fics diversas, histórias inúmeras. 

Eu, 22 anos,9º semestre na faculdade, quero resgatar este hábito, seja escrevendo minhas histórias ou comentando a de outros. Como prometi à minha professora de colégio que um dia iria lançar um livro meu, está na hora de voltar a fazer por onde. Bem vindos ao meu novo cantinho, espero que eu consiga tirar todo o pó daqui e o transformar em apunhados de letras interessantes!


O título do blog, meio obviamente, faz uma sutil referência à Livraria Floreios e Borrões, que foi frequentada durante sete livros por Harry e seus amigos. Não que eu seja a maior fã de HP do mundo, mas eu gosto o bastante para ter lido todas as bíblias de JK e para ter visto os três últimos na seção de meia-noite na estréia. Ok, eu gosto muito. 


Pretendo utilizar isso daqui como um espaço aberto para expressar minhas ideias,  não vou me prender a livros somente. Embora irei falar bastante deles, pois sempre tenho um na bolsa! Deus é mais morrer de tédio em alguma fila ou engarrafamento!


Enfim, já deu pra perceber um pouco do que vai rolar por aqui, sí?  ;*
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Editado por Agnes Carvalho. Imagens de tema por andynwt. Tecnologia do Blogger.

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